O Instituto Washington Pimentel abriu, nesta terça-feira (10/06), a sua programação de painéis na Bahia Farm Show 2025 destacando a importância dos investimentos em infraestrutura para o desenvolvimento sustentável do agronegócio. O encontro, realizado no auditório do estande do Instituto, reuniu representantes de instituições financeiras, setor público e lideranças do agro para debater desafios, oportunidades e soluções para o setor. O Grupo Publique e suas plataformas de informação fazem a cobertura completa da Bahia Farm Show, realizada em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. 1j4u5l
Participaram do Luiz Gustavo Braz Lage (Vice-Presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil), Laudemir Müller (Gerente do Agronegócio da ApexBrasil), Roberto França (Diretor de Agronegócio do Bradesco), Angelo Almeida (Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia), Rosi Cerrato (Presidente do SPRB), Washington Pimentel (advogado, professor e CEO do Instituto Washington Pimentel) e Oziel Oliveira (ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães).
Na abertura, Washington Pimentel contextualizou a relevância do tema para o agro baiano e nacional: “Discutir um assunto como investimento em infraestrutura num , numa feira, numa região que prosperou com o agro é um desafio que precisa ser levado com seriedade para fortalecer o setor”.
Rosi Cerrato, por sua vez, ressaltou que a infraestrutura vai além do campo e impacta toda a sociedade: “Eu sempre levanto as pautas de necessidades do agro, mas considero importante ressaltar aqui também que meu filho sofreu um acidente na estrada e que o investimento em estradas, que a duplicação da estrada que liga Luís Eduardo a Barreiras não é uma necessidade só para o agro, é para toda a população”.
Oziel Oliveira relembrou o esforço coletivo que transformou o Oeste baiano em referência nacional: “Há 40 anos, aqui não existia nada e, com a coragem dos desbravadores que vieram do Sul e dormiam embaixo de lonas, coisas muito importantes aconteceram aqui, o know how dos que aqui vieram, a Embrapa, que veio com a pesquisa e o Banco do Brasil, que financiou as primeiras lavouras”.
Luiz Gustavo Lage reforçou o papel do crédito para o desenvolvimento do setor: “Essa relação entre o agro, o crédito e o desenvolvimento sustentável está no DNA do BB. Recebemos, recentemente, mais um título de banco mais sustentável do mundo e isso se dá pelos clientes do Banco do Brasil, que promovem essa sustentabilidade. Já foram mais de R$ 400 bilhões de crédito disponibilizados nas mais de 200 atividades do agro espalhadas nas mais de 1,6 milhões de operações de crédito”.
Roberto França destacou a atuação do Bradesco na região: “O Bradesco foi o primeiro banco privado da feira antes dela se tornar Bahia Farm Show. Como ente privado, nós temos a maior carteira de crédito para o agronegócio. Um produto que cresceu muito nos últimos anos é a Cédula de Produto Rural – R, que já soma mais de R$ 500 bilhões nos últimos 6 ou 7 anos”.
Com uma visão logística, Laudemir Müller enfatizou a necessidade de investimentos contínuos: “Esse é o tema que mais tem importância no agronegócio na atualidade e deve ser pensado nos pequenos detalhes, desde o gás até a logística de armazenamento e escoamento da produção. Estive em 20 países recentemente pela Apex e posso afirmar que a região Oeste é a mais dinâmica do agronegócio em todo o mundo e é por isso que devemos atrair investimentos para o agro brasileiro, para o agro baiano, porque nós precisamos de investimento, mas o mundo precisa de nós”.
Por fim, Angelo Almeida ressaltou a importância da integração entre setor público e privado: “O que estamos fazendo aqui neste é nos importarmos e isso nos leva a trabalhar para fazer as coisas acontecerem. Nosso papel aqui é contribuir. Nós também levamos as pautas levantadas aqui com clareza ao governador, que reconhece a garra dos produtores da região que, com ousadia, levam adiante esse movimento disruptivo”. O reforça o compromisso do Instituto Washington Pimentel em promover discussões estratégicas, aproximar o agronegócio de soluções, oportunidades e contribuir para um setor mais moderno, eficiente e preparado para os desafios do futuro.
